Eu não sou político, não tenho nada a haver com a política, apesar de ter os meus ideais e criei este blogue para abordar outro tipo de temas. No entanto não consigo ficar imune à vergonha que tem sido a tentativa de lavar a imagem de um político que governou 4 anos para interesses partidários, a pensar somente no seu lugar e na sua reeleição.A minha mãe é uma senhora de 82 anos, diabética e com outros graves problemas de saúde. Tem uma reforma de pouco mais de 200€ e gasta por mês em medicamentos quase metade do valor que recebe.
Há cerca de 5 anos, foi à Câmara Municipal de Matosinhos pedir ajuda por viver numa casa sem o mínimo de condições. Foi marcada uma inspecção e aqui, podem ver os documentos elaborados pelos serviços técnicos da CMM e o seu resultado.
Como podem ver foi dado um prazo de 30 dias ao senhorio para resolver o problema. Como o próprio documento diz, no mesmo dia em que a minha mãe recebeu esta carta, outra igual foi enviada ao seu senhorio.
Nesse mesmo dia, a esposa do senhorio (a senhoria) veio ter com a minha mãe e disse-lhe que aquilo não ia dar em nada porque o marido já tinha falado com o presidente de quem era amigo.
Eu não posso afirmar que seja verdade o senhorio da minha mãe, ter falado com Guilherme Pinto ou sequer o conhecer (apesar de ambos terem feito parte da direcção do Leixões S.C. ao mesmo tempo). O que posso afirmar é que hoje, passados 4 anos sobre a visita e a elaboração do relatório aqui presente, a casa da minha mãe está a cada dia pior e nas condições que podem ver nas fotos. NADA FOI FEITO,TAL COMO DITO NA PROFECIA DA SUA SENHORIA:
Clique nas fotos para ver em tamanho grande
Eu não voto em quem para fazer favores a amigos, deixa pessoas idosas e doentes a viver nestas condições miseráveis, enquanto os seus bufos (espiões de cafés), residem em T3 de bairro municipal a pagar 20€ de renda, com reforma de 1.250€ (250 contos).
Espero que as pessoas que me dão o prazer de ler este blogue, pensem bem no valor do seu voto. Todos devemos ir votar. Eu pessoalmente, desta vez vou votar útil contra a reeleição do actual MAU presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.
Até Domingo decidirei, se mantenho o voto útil em Guilherme Aguiar ou se vou mais longe no voto útil e votarei em Narciso Miranda.
Abraço
PS: Espero que agora, aquelas pessoas que me indagam para saber o porquê de não gostar de Guilherme Pinto, entendam os meus motivos. Nada pessoal porque nem conheço o senhor, mas infelizmente a nível político conheço e bem. O suficiente para querer muito a sua derrota nas eleições do próximo Domingo. Espero que casos como o da minha mãe, tenham tratamento diferente por parte de alguém que não deva tanto aos amigos.
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Caro Maganinho. O caso que conta aqui não é o unico. Há uma casa na Rua de Sendim que neste momento está declarada com risco de queda eminente. Quem lá mora já festejou 20 anos de idade á 50 anos atás. Quando a CMM decidiu intervir ( pela empresa municipal de habitação responsavel por empregar militantes do PS e seus filhos ) rejeitou habitação social temporária para as familias que lá vivem ( pois ia precisar dos fogos vagos para os entregar na semana passada a quem ameaçou ir para o Manuel Luis Goucha na Tvi e para a SIC dizer umas verdades, tais como promessas feitas pela administradora da tal empresa municipal. ) indicando que deveriam ir para pensões pagas pela Seg. Social ( as mesmas pensões onde um quarto ve 6 a 7 caras por noite ). Acho que tamanha insensibilidade tal como no caso da sua mãe só pode atrair vontade para lhes dar um grande pontapé no cu. ( eu ia mais longe e expulsava-os da cidade.) Votar no PS é votar na mesquinhice, na pobreza de mente, é votar em quem está a falencias e empresas do concelho por não pagar facturas ( No caso da MatosinhoHabit é gritante. devem até facturas de 300 euros, fora as de milhares. Mas os amigos da administradora recebem todos os meses a tempo e horas. ) Aliás trabalhos feitos em habitações sociais em Agosto deste Ano, se o PS lá ficar, devem ser pagos lá Março de 2010. E o empreiteiro já pagou iva.) Enfim há mil e uma coisas que se o povo soubesse... Guilherme Pinto era capado em público, mas enfim. Com isto, caro Vitor ( peço desculpa se me engano no nome ) compreendo muito bem que esteja indeciso mas se quer castigar quem mal fez vote Narciso. A pior coisa que pode fazer ao PS neste momento é ajudar Narciso a vencer. É o que eu vou fazer. Claro está que por estar a ler este post deve estar a pensar que sou funcionario da CMM, se o estiver a fazer está certo. Por isso sei isto e muito mais. Sei coisas que não queria saber, ossos do oficio. Apenas quero que quem está a representar CMM perante o povo deixe o cargo que ocupa o mais depressa possivel. Abraço
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminarCaro amigo, o grande problema deste concelho neste momento e se não fizer-mos nada, vai ser o grande travão do futuro. É o tráfico de influências, a corrupção sem dinheiros directos, é o "jeitinho" que se dá a um amigo ou a alguém a quem se deve um favor e que vai em avalanche por aí fora. Agora... Estas pessoas(???), dão o tal "Jeitinho" sem pensar no quanto estão a prejudicar outras que necessitam unicamente de justiça. Isto é que não pode continuar a acontecer. Matosinhos é neste momento, a capital da CUNHA, do JEITINHO, do ARRANJINHO, da TROCA DE FAVORES.
Presos nesta VERDADEIRA REDE, a cada dia que passa ficamos mais para trás em relação a todos os concelhos vizinhos, mas parece que há quem goste de viver assim. Isto para mim, não é liberdade, liberdade é todos serem tratados por igual e terem os mesmos direitos, independentemente dos seus conhecimentos sociais, poder económico, ou cartão partidário.
Abraço
Como diz o outro, «Não há almoços grátis». Eu acrescento, nem «favores».
ResponderEliminarCaro amigo, Obrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminarÉ isso tudo!
Realmente a prática do jeitinho e do favor é muito comum no nosso país. Axo que dificilmente deixará de existir. É recorrente acontecer em campanhas a oferta do favor e do jeitinho em troca de voto.. isso todos sabemos. É normal depois terem que pagar o que prometem. A diferença está nos que o fazem sem prejudicar o povo que o elegeu. Há varias formas. Há do tipo: " Não queres ou não podes gastar dinheiro para recuperar uma casa da qual és senhorio e tens arrendada e que apresenta graves sinais de insalubridade.. tudo bem.. eu dou-te o jeito e ponho isso na gaveta, sem problema, aliás os amigos são para isso mesmo. " e Há: " Não queres ou não podes gastar dinheiro para recuperar uma casa da qual és senhorio e tens arrendada e que apresenta graves sinais de insalubridade.. tudo bem.. Realojo o inquilino numa habitação social e tu quando poderes fazes umas obritas e depois podes voltar a arrendar, não vou prejudicar quem lá mora. ou então ajudo-te a receber apoio da CMM ou do IHRU e fazemos obras em conjunto, quem lá vive tem que ter condições." É o que acontece em muitas autarquias por aí fora. Não é correcto, não deve ser feito.. É apenas a forma menos incorrecta de o fazer. Na CMM é feito da primeira forma, não é meu caro Vitor? A história que nos relatou do caso da sua mãe não é pura coincidencia. Faça um teste. Vá á MatosinhosHabit com esse documento que identifica o numero do processo e peça para falar com a Dra. Luisa Bordalo. Veja ao menos se o processo fisico ainda existe. É como disse, é o travão do futuro. Matosinhos tornou-se na capital do tráfico de influências. Vejam o caso da JP Sá Couto. Alguem no seu perfeito estado de mente expropia terrenos para uma empresa que está sob suspeita de fuga ao fisco? Para não falar dos 500 milhoes de euros de lucros previstos á custa do magalhães. Haja sanidade mental por favor. É matemático.. JP Sá couto é em perafita.. Cunhecem alguem em perafita que seja influente dentro do PS em Matosinhos? Não estou a ver quem seja.. ( estou, estou). Enfim.
ResponderEliminarjunta~te aos desiludidos e á família MP
ResponderEliminarEu sei que a democracia para algumas pessoas, não passa de um cravo na lapela 1 dia por ano e nem sabem direito o que aquilo quer dizer.
ResponderEliminarNo entanto, em democracia ganha-se e perde-se eleições. Cabe a vencedores e vencidos o mútuo respeito e aceitação da vontade dos eleitores.
Mais importante que saber perder, é saber ganhar.