MATOSINHOS

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História de Matosinhos



A povoação é anterior à fundação da nacionalidade portuguesa, pois já existia no ano de 900, chamando-se Matesinus.
Em 1258, figurou com o nome de Matusiny nas inquirições de D. Afonso III. Pertencia, na altura, à freguesia de Sandim.
D. Manuel I concedeu-lhe foral em 30.9.1514.
Em 1833 foi criado o concelho de Bouças, ficando nele incluídas as freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, entre outras.
A vila de Matosinhos, constituída pelas freguesias de Matosinhos e de Leça, foi criada em 1853.
Em 1867 foi criado o concelho de Matosinhos, voltando à organização anterior vinte dias depois.
Em 1909 dirigiu-se um pedido ao governo para ser criado em definitivo o concelho de Matosinhos, por este lugar ser mais importante que o de Bouças.
Desta forma, o concelho de Matosinhos foi criado definitivamente em 6 de Maio de 1909.
O concelho de Matosinhos é um dos mais importantes do país e a cidade das maiores e mais progressivas. Foi elevada a cidade em 28 de Maio de 1984.

Os mais antigos vestígios da acção humana neste território (vários instrumentos lítios talhados, atribuíveis ao Paleolítico) possuirão alguns milhares de anos e foram recolhidos em praias antigas e actuais, nomeadamente na Boa Nova. A fixação das gentes a estas terras ter-se-á iniciado há cerca de 5000 anos, durante o Neolítico, tendo chegado até aos nossos dias ténues vestígios dos monumentos funerários dessa época: as antas. Em Antela, Perafita, Guifões e S. Gens localizar-se-iam importantes núcleos destes monumentos.
Nos finais da Idade do Bronze, à semelhança do resto do Nordeste Peninsular vai expandir-se um novo tipo de habitat proto-urbano de altitude (os castros), associado a uma cultura de características próprias e que perdurará durante toda a Idade do Ferro. Ainda hoje são significativos os vestígios de castros existentes no concelho, destacando-se pela sua área e espólio já recolhido o de Guifões.
A chegada dos romanos, há cerca de 2000 anos, vai provocar profundas alterações estruturais. A abertura de vias (como a estrada Cale-Bracara) e a construção de pontes (como a Ponte da Pedra) fazem parte duma política generalizada de desenvolvimento das comunicações e do comércio, associada à Pax Romana. O estuário do Leça e a zona de Lavra terão sido, neste contexto, os locais mais romanizados, bem atestados nesta última por vestígios de uma villae e de estruturas de produção de garum e de sal.
Na Alta Idade Média este território foi marcado pelo Mosteiro de Bouças, cuja fundação é anterior à nacionalidade. Foi ele que fez desenvolver todo o aglomerado populacional que encabeçaria a divisão administrativa do Julgado de Bouças que está na base do actual concelho de Matosinhos. Outro importante monumento medieval é o Mosteiro de Leça do Balio que resultou da ampliação de uma antiga edificação e que viria a ser a primitiva sede em Portugal da ordem dos Cavaleiros Hospitalários.
No século XVI, com carta de foral atribuída em 1514 por D. Manuel I, assumindo-se como um importante centro produtor agro-pecuário e sede de ricas propriedades, Matosinhos torna-se um dos principais pólos abastecedores do Porto numa altura em que freguesias como Ramalde, Foz e Aldoar ainda faziam parte do seu território.
É neste século que se constrói a actual Igreja de Matosinhos e para onde se transfere a antiga imagem do Bom Jesus até então depositada no Mosteiro de Bouças. A crescente importância deste culto levará, dois séculos mais tarde, a uma profunda remodelação do templo efectuada pelo arquitecto italiano Nicolau Nasoni. A este arquitecto são também atribuídas importantes obras nas quintas do Chantre (Leça do Balio) e do Bispo (Santa Cruz do Bispo).
Mas o concelho é fruto também da sua abertura ao mar. Por ele partiram muitos mareantes na época dos descobrimentos. Por ele veio o exército comandado por D. Pedro e que desembarcando em Arnosa-Pampelido implantou definitivamente o liberalismo em Portugal. Por ele chegou, mais recentemente, uma importante comunidade piscatória.
A necessidade de um porto de abrigo, primeiro, e um arrojado projecto de desenvolvimento económico-portuário depois, levou em finais do século XIX à construção do Porto de Leixões. Era o início de um processo de transformação nítido em todo o desenvolvimento urbanístico e industrial da cidade de Matosinhos, onde a indústria conserveira desempenhou verdadeiro papel de líder.
Tendo crescido de 25 para 167 mil habitantes entre 1900 e 2001, Matosinhos é hoje um concelho de grandes projectos apostando no futuro.



História da Cidade
Cidade de Matosinhos
A cidade de Matosinhos está situada nas margens esquerda e direita do Rio Leça, à beira mar e a 8 km do centro do Porto.
Segundo rezam os cronistas, já no séc. XI existia uma modesta povoação designada por "Matesinus". Em 1514 foi-lhe concedido foral por D. Manuel I, o "Venturoso", e foi elevada à categoria de Vila por deliberação de D. Maria I em 1583.
Matosinhos foi elevada a cidade em 28 de Junho de 1984 (Lei 10/84 - Diário da República 148).
Caracterização do Concelho
O Concelho de Matosinhos pertence à Província do Douro Litoral e ao Distrito do Porto. Confronta a Sul com o Concelho do Porto, a Norte com o Concelho de Vila do Conde e a Nascente com o Concelho da Maia.
Com uma área de 62.3 km2, o concelho de Matosinhos corresponde a cerca de 8% do território da Área Metropolitana do Porto (AMP). Administrativamente está dividido em 10 freguesias urbanas: Matosinhos, Senhora da Hora, S. Mamede de Infesta, Leça do Balio, Custóias, Guifões, Leça da Palmeira, Perafita, Santa Cruz do Bispo e Lavra.
Neste concelho, o terceiro mais populoso da AMP residiam até à data do último recenseamento (1991), 151 682 indivíduos, isto é, cerca de 13% da população residente naquela Área Metropolitana. A densidade populacional do concelho é de 2 456 habitantes/km2, consideravelmente superior à densidade populacional da AMP de 1 532 habitantes/Km2. Esta expressão demográfica entende-se pelo dinamismo de base económica concelhia e pela construção de numerosas Cooperativas de Habitação que se instalaram no concelho.
Na distribuição da população por sectores de actividade, segundo os dados dos Censos 91, o sector dominante é o terciário, com cerca de 52.9% da população activa, seguido do sector secundário (45.2%), sendo o sector primário relativamente insignificante (2%).
No conjunto da actividade industrial, as mais de 500 unidades industriais em sectores muito diversificados fazem de Matosinhos um dos mais industrializados Concelhos do País.
A sua extensa relação com o mar, a Ocidente, marcou definitivamente o Concelho, daí a natural criação de infra-estruturas que actuam como vectores fulcrais no desenvolvimento de uma região - o Porto de Leixões, segundo maior nacional, o Terminal TIR do Freixieiro por onde passa grande parte das importações do País, para além da Exponor, Parque de Exposições do Norte e Centro de Congressos e da proximidade do Aeroporto Dr. Francisco Sá Carneiro.
O Concelho de Matosinhos conta hoje com símbolos urbanísticos e arquitectónicos de grande significado, da autoria de arquitectos de à escala mundial, como Álvaro Siza Vieira, Alcino Soutinho, Fernando Távora e Souto Moura.
Bandeiras, Armas e Selo
Bandeira - De cor verde, com cordões e borlas de prata e de verde também. A lança e a haste de oiro. A bandeira de seda, para cortejos e outras cerimónias, deve ter uma área de um metro quadrado.
Armas - De prata, com sete faixas ondeadas de verde e três golfinhos de negro, realçadas de oiro. Coroa mural de prata, de cinco torres, listel branco, com dizeres a preto.
Selo - Deve ser circular, tendo ao centro as peças heráldicas que constituem as armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta dentro dos círculos concêntricos, os dizeres: "Câmara Municipal de Matosinhos".
(Texto página: cm-matosinhos)


Matosinhos é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, Região Norte e subregião do Grande Porto, com 45.703 habitantes (2001) repartida por duas freguesias{Leca da Palmeira e Matosinhos} nas duas margens da foz do rio Leça.
É sede de um pequeno município com 62,30 km² de área e 167 026 habitantes (2001), subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila do Conde, a nordeste pela Maia, a sul pelo Porto e a oeste tem costa no oceano Atlântico.
O Porto de Leixoes fica na municipalidade de Matosinhos. O municipio de Matosinhos engloba duas cidade:Matosinhos e Sao Mamede de Infesta.
História
Durante toda a sua história, Matosinhos esteve ligado ao mosteiro de Bouças, que será bastante antigo, sendo a sua construção anterior a 944. No ano de 900 já existia uma pequena povoação com o nome de Matesinus que em 1258 se chamaria Matusiny, um lugar da freguesia de Sandim. D. Manuel I concedeu-lhe foral em 30 de Setembro de 1514 e passou a pertencer ao concelho de Bouças em 1833, tendo como sede a vila de Bouças, até 1836 designada Senhora da Hora. Até ao liberalismo constituía o Julgado de Bouças.
Em 1853 foi criada a vila de Matosinhos, constituída pela freguesia do mesmo nome e pela freguesia de Leça da Palmeira, que passou a sede do concelho em substituição de Bouças. Em 1867 é finalmente criado o concelho de Matosinhos, mas que acaba por desaparecer vinte dias depois voltando a ter sede em Bouças. Dado que Matosinhos já se figurava como um lugar mais importante em 6 de Maio de 1909 é criado o concelho de Matosinhos que existe nos nossos dias. Foi elevada a cidade a 28 de Junho de 1984.

Igreja

Já presente no séc. XVI, a Igreja do Senhor Bom Jesus (Igreja Matriz de Matosinhos) permanece até aos nosso dias como destino de peregrinação, lugar de romaria e festas em honra do Senhor de Matosinhos.
O templo, totalmente renovado no séc. XVIII, é dotado da mais elegante e exemplar linguagem barroca cujo traçado nasceu pelas mãos do arquitecto italiano Nicolau Nasoni. O seu interior exibe alguns dos melhores retábulos do Barroco nortenho. Empreitada iniciada em 1743, tornou-se concretizável graças às abundantes e generosas ofertas prometidas pelos emigrantes que faziam fortuna no Brasil e aos 'ex-votos' da gente do mar nas aflições da sua labuta.
A fachada, de grandes dimensões e ritmada por pilastras e forte entablamento mistilíneo, oscila entre o equilíbrio estrutural e a exuberante decoração barroca. Possui três portais, o central de maiores dimensões, e dois nichos laterais com estátuas de S. Pedro e S. Paulo. Lateralmente impõem-se as torres sineiras. É ainda de referir o grande adro circundante.
O interior é constituído por corpo de três naves separadas por cinco arcos quinhentistas de volta perfeita, assentando em colunas da ordem jónica e sustentando uma cobertura de madeira formada por caixotões seiscentistas. As capelas laterais acolhem retábulos barrocos em talha dourada, executados em meados do séc. XVIII pelo entalhador Domingos Martins Moreira e dourados por José da Mota Manso, também autor dos belos púlpitos. As sanefas e varandas das janelas são obra de Manuel da Costa Andrade, executadas entre 1753 e 1754. O rocaille está presente em quatro bancos de espaldar, obra de José Teixeira de Guimarães realizada em 1772.
A cabeceira possui um retábulo de talha dourada, de transição entre o estilo nacional e o joanino, invadindo a sua cobertura, arco cruzeiro e paredes laterais, projecto da autoria do portuense Luís Pereira da Costa. No transepto destacam-se os retábulos de talha dourada da Capela do S. Sacramento e do Senhor dos Passos, empreitada concretizada pela parceria Domingos Martins Moreira e José da Mota Manso entre 1746 e 1750.
No coro-alto, encontra-se o órgão histórico de tipologia nórdica, que apresenta fachada hamburguesa de 3 torres e quatro painéis de tubos. Construído em 1685 pelo organeiro Michael Hensberg, natural dos Países Baixos, destinava-se ao Mosteiro dos Lóios no Porto. Transferido para esta igreja, foi remodelado em 1859 pelo organeiro José António dos Santos, que o iberizou. Em 1992 foi restaurado pela Oficina e Escola de Organaria de Esmoriz, que procurou repor as suas feições originais. Possui 10 registos, alguns inteiros e outros divididos, num único manual. (informação cedida por Nuno Mimoso)

Cultura

Matosinhos é uma terra recente para os padrões portugueses e, por isso não tem aspectos muito particulares, sendo fortemente influenciada pela cidade do Porto. Matosinhos incorpora tradições piscatórias do litoral Norte, as mais fortes na cidade, mas também tradições rurais do interior. A principal festa em Matosinhos é o Senhor de Matosinhos, cuja origem está numa antiga lenda em que um ícone apareceu na praia.
Economia

Matosinhos foi até recentemente um município fortemente industrializado, que tem vindo a passar a ser um município dedicado ao sector terciário. No entanto, ainda mantém petrolíferas herança do auge industrial. Matosinhos possuiu as mais importantes portas do Grande Porto: o Porto de Leixões, o maior porto artificial de Portugal, construído nos finais do século XIX e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro que está também, parcialmente, aqui localizado.
É também neste concelho, mais concretamente na freguesia de Leça da Palmeira, que se localiza a Exponor, o maior recinto de feiras empresariais do país.

1 comentário:

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