Honório Novo - Guilherme Pinto serve de «PASSADEIRA» ao Governo de Sócrates

O candidato da CDU à Câmara de Matosinhos, Honório Novo, acusou hoje o presidente da autarquia, Guilherme Pinto, de hipotecar o futuro do concelho, devido à subserviência relativamente ao Governo, e prometeu "tudo de novo" caso vença as eleições .

"Guilherme Pinto passou quatro anos a servir de passadeira ao Governo do Engenheiro Sócrates", criticou Honório Novo, na sessão de apresentação dos candidatos autárquicos da CDU ao concelho de Matosinhos.

Após um discurso cheio de críticas à política municipal do concelho, o comunista disse, em declarações aos jornalistas, que a candidatura da CDU vai trazer "tudo de novo".

Honório Novo apresentou-se como uma "alternativa à esquerda e de esquerda" ao que disse ser uma "gestão desgraçada do PS em Matosinhos", e apelou à "concentração de vontades e votos" na sua candidatura.

O candidato lamentou a "posição de reverência e subserviência" do presidente da Câmara que, acusou, "a única coisa que quis foi que Sócrates garantisse a sua recandidatura".

O problema, disse Honório Novo, é que as visitas "quase semanais" da "propaganda do Governo" ao concelho de Matosinhos serviram para "impor" à Câmara obras que são da competência da administração central, pondo em risco as finanças locais.

"Guilherme Pinto está a hipotecar o futuro do concelho e as finanças municipais, não admirando que Matosinhos tenha tido necessidade de contrair empréstimos de curso prazo para financiar despesas meramente correntes", afirmou o candidato.

Em causa estão, de acordo com o candidato, "as instalações das forças de segurança em Matosinhos, cujo âmbito de actuação vai ser metropolitano e distrital, e cuja competência é estritamente governamental", mas também a "transferência de competências na educação", feito "sem ter assegurado as verbas necessárias para construir todas as instalações previstas".

O programa da CDU para o concelho prevê "erradicar o autoritarismo e a discriminação" que Honório Novo disse que caracterizam a gestão socialista e aponta para a construção de "pelo menos 500 fogos de habitação social, recuperando outros tantos".

Honório Novo quer, ainda, "dar resposta aos problemas da desindustrialização do concelho" e combater o desemprego, através de um "programa de emergência social que socorra e ajude os mais atingidos pelas consequências da crise".

Na área dos transportes, o candidato defendeu o alargamento do metro a Leça da Palmeira e S. Mamede, a utilização da linha de Leixões para transporte público e a instalação de uma rede inter-concelhia de transportes.

Na cerimónia de hoje foi também apresentado publicamente o candidato da CDU à Assembleia Municipal de Matosinhos, José Pedro Rodrigues, que defende o "aprofundamento da vida democrática do concelho".

Lusa via SOL
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A cada dia que passa e não sendo comunista nem andando perto dessa doutrina, cada vez mais me convenço que este Sr. É o melhor há muitos anos na Câmara de Matosinhos, tenho pena de não ver por lá como já foi realidade o Dr. Magalhães Pinto, são talvez os melhores autarcas pós 25 de Abril em Matosinhos. Mas como não são socialistas... Nunca chegarão a presidir à "Casa Amarela".
Ainda acredito que um dia Matosinhos e os matosinhenses vão entender o quanto têm perdido com Narciso Miranda, Manuel Seabra e agora Guilherme Pinto.

Matosinhos não pode ser mais SOCIALISTÃO, tem de ter identidade própria, desejos, necessidades próprias e lutar por elas, acima de tudo tem que acordar para a realidade e para a falta de qualidade de vida que está a afastar as pessoas da sua terra para "Arrabaldes" ou "Guetos".

Abraço.

Quem se irrita com as críticas está a reconhecer que as merece. (Tácito)