O regulamento municipal também impede "a utilização de fogareiros de carvão vegetal ou outro, para a confecção de alimentos na via pública, com prejuízo para o meio ambiente e saúde pública", o que face a outros municípios, é fora do comum. Ainda mais num concelho onde tradicionalmente se assam sardinhas à porta de casa ou do restaurante.Parece mentira mas é verdade. Pelo menos a acreditar na reportagem do JN, uma das mais antigas tradições de Matosinhos, acaba de ser CENSURADA ou se preferirem PROIBIDA por decreto.
Texto completo por:
INÊS SCHRECK
no JN
Não mais será possível assar sardinhas na porta de casa. Gostava que Guilherme Pinto fosse pessoalmente, explicar isto aos moradores dos Bairros Camarários, sem uma varanda e que (muito bem) assam as sardinhas na rua, como vejo diariamente por exemplo nos bairros de S. Gens.
O Progresso será isto?
Desde que me conheço que vejo assar sardinhas nas ruas de Matosinhos, isto muito antes dos restaurantes o fazerem. Eram normalmente até um motivo de convívio entre vizinhos, ainda me lembro que sempre que assávamos sardinhas, tínhamos que ir levar um pratinho com 2/4 sardinhas, a alguns vizinhos que o faziam também quando eram eles a assar, era uma tradição e um símbolo de amizade e boa vizinhança,.
Eu adoro e confesso que muitas vezes, me apetece parar o carro e pedir para me juntar aos convivas, quando passo na rua e sinto aquele perfume que só as sardinhas de Matosinhos têm.
Eu não quero este progresso. Se progresso é acabar com tudo que é tradição, só porque não é novo... Chamem-me antiquado, retrógrado, velho do Restelo, tudo o que queiram.
Só não me peçam para ficar calado, a assistir, ao assassinar diário das tradições da minha terra.
Já agora, a medida será extensiva aos RESTAURANTES DO REGIME????
Abraço
As Sardinhas assadas na rua, são um património de Matosinhos e dos matosinhenses. Sr. Presidente da Câmara.
Saudações a todos.
ResponderEliminarLi hoje logo pela manha, e não me queria acreditar nessa noticia do JN.
Trata-se de mais uma, das varias acções arrogantes e inqualificavel deste executivo. Não foi suficiente destruir a Tradição do Senhor de Matosinhos,destruir a mobilidade, destruir as finanças, destruir a liberdade de expressão e querem agora destruir os grelhados ao ar livre. Se calhar querem vender novamente a ideia do grelhador mágico...
Pf devolvam Matosinhos a quem gosta de Matosinhos.
O problema são as pessoas que para cá vieram, principalmente para o sul da cidade. É gente de fora a quem as nossas tradições nada dizem e a falta de respeito vai ao ponto de querem impor-nos regras de comportamento. São uma espécie de colonizadores, que querem civilizar-nos...
ResponderEliminarA gente desse jaez digo: vão para onde vieram, ninguém os chamou e passamos muito bem V. Ex.ªs. Matosinhos é uma terra de pescadores. Se quem para cá vem não aceita isso, então enganou-se no local onde queria residir.Parece-me que esse regulamento é uma indulgência aos forasteiros malcriados. Reconheço, no entanto, que tem de haver um mínimo de regras.
Os matosinhenses antigos tinham um nome para essa gente: os casacas.
Cumprimentos
Pura demagogia.
ResponderEliminarAinda bem que temos cidadãos a concordar connosco na confusão instalada na Câmara.
Vou lutar para que volte para lá o Narciso e acabe com esta palhaçada.
A todos o meu muito obrigado pelos comentários.
ResponderEliminarGustavo, nunca vi um atropelo tão grande pelas tradições de Matosinhos. Agora querem transformar Matosinhos num ponto turístico. Eu só pergunto o que vão vender aos turistas para nos visitarem??? A nossa famosa Nortada ou os Nevoeiros???
Já sei... Matosinhos Sul e os seus condomínios abandonados.
Caro Dr. Américo Freitas, penso que já respondi às suas sábias palavras. Este Domingo, fui para Vila do Conde com os meus pequeninos e brincaram nos PARQUES PÚBLICOS (muitos) construídos no interior dos prédios, ao contrário de "Matosinhos Sul", lá o interior dos prédios é domínio público, não criaram guettos para novos ricos.
Caro anónimo, Matosinhos Sul e os seus guettos, foram construídos no tempo de Narciso Miranda e "sus muchachos" Guilherme Pinto e Manuel Seabra. Senhores que sempre tiveram a mania que são fozeiros e quiseram fazer de Matosinhos uma extensão do pedaço de terra que Salazar nos roubou. Não somos, nem seremos e tirem o cavalo da chuva que só de lá é, quem de lá nasce. De Arrivistas e Patos Bravos, estão eles cheios e cheiram-nos ao longe.
Para quem não sabe, até à construção da Estrada da Circunvalação. Nevogilde, Foz do Douro, Aldoar e parte de Ramalde, eram Matosinhos.
Como diz o Dr. Américo Freitas, Quem para cá vem que use o velho ditado, do "Em Roma, sê Romano" ou então, voltem para as terras de onde vieram que nós, quando saímos de Matosinhos, não impomos a nossa realidade a ninguém. Mas na nossa terra, gostamos das coisas à nossa maneira e lutamos muito por elas.
Como diz a claque do Leixões Sport Clube "Orgulho Peixeiro", com muito gosto...
Abraço
As pessoas cujas acções são determinadas pela lógica têm estados de alma completamente diferentes dos outros... A única diferença reside no facto de que os seus estados de alma não fazerem grande sentido...
ResponderEliminarFaço um apêlo: Boicotem.
Saudações Marítimas
Os homens humildes assumem os seus defeitos.
ResponderEliminar4 anos de interregno servem, e bem, à capa da humildade.
A vontade de retomar o rumo, sem assumir defeitos e erros, era por si só uma corrida perdida.
Bem haja pelo seu blog e parabéns pela nova participação nessa nova casa do PdL.
A coerência desta Câmara deixa muito a desejar, já que à algum tempo incentivou os fogareiros e agora quer penalizar quem os tem. Será que as eleições têm alguma coisa a haver??
ResponderEliminarCada dia que passa, a confusão e desnorte é maior e por isso temos que manifestar a nossa indignação porque o futuro da nossa terra está em causa.