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Casos urgentes esperam até oito horas no Pedro Hispano - JN



No Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, é recorrente que doentes urgentes esperem entre cinco a oito horas para serem vistos por um médico. O director do serviço quer acabar com a situação. Por isso, as Urgências vão ser reorganizadas e alvo de obras.


"Uma situação de urgência é toda a situação clínica em que
o atraso no diagnóstico, ou tratamento, pode trazer graves riscos para o doente". A descrição é do Ministério da Saúde. Daí que esses casos sejam, pelo menos, classificados com a cor amarela, cujo tempo de atendimento aconselhável é de uma hora. Na Urgência do Hospital Pedro Hispano, porém, são muitos os doentes que, após serem considerados urgentes na triagem, acabam por esperar entre cinco a oito horas para serem vistos por um médico.
Foi o que aconteceu, anteontem, em que o tempo médio de atendimento dos casos urgentes foi de cinco horas, apesar de estarem cinco médicos de serviço, o que provocou o desespero nos utentes. "Isto ultrapassa todos os limites", considerou, ao JN, Teresa Franco, que acompanhava uma amiga que, apesar de ter dado entrada nas Urgências às 18 horas, só foi atendida depois das 23 horas. "Tem anemia e esteve esse tempo todo sem comer", denuncia, revoltada: "Isto é o fim do mundo!".
"Parece que estavam a fazer pouco das pessoas", concorda Paulo Paiva, que fora direccionado do Centro de Saúde de Matosinhos para fazer uma radiografia. Ricardo Rocha, por sua vez, garante que desde que entrou nas Urgências, às 19 horas, até às 22.45 horas, só foi atendido um doente com a pulseira amarela. "Fui ao hospital por uma coisa simples, uma infecção urinária. São cinco minutos de atendimento e estive mais de quatro horas a olhar para o tecto", refere, revelando que houve o caso de um doente que deu entrada às 17 horas e só foi chamado quase seis horas depois. "Nessa altura, já tinha desistido e tinha ido para casa", acrescenta.
Projecto pronto ainda este ano
O director do serviço de Urgência do Pedro Hispano reconhece que são frequentes situações de doentes classificados de urgentes que só são atendidos por um médico cinco horas, e até oito horas, depois de terem passado pela triagem. João Pina garante, no entanto, que isso só acontece em alturas de picos de atendimento.
"É verdade que as pessoas esperam muito nas urgências", reconhece o médico, explicando que isso se deve essencialmente a dois factores: aos picos de afluência e à deslocação de muitos doentes que podiam ser tratados nos centros de saúde.
Apesar disso e das Urgências tratarem cerca de 300 doentes por dia, João Pina admite que é preciso "acabar com as listas de espera" no sector que dirige desde 7 de Dezembro. "Já colocamos um corpo médico fixo na triagem", adianta, garantindo que, "em breve", todo o serviço vai ser reestruturado, através da reorganização das equipas médicas e de enfermagem, e que o espaço será alvo de obras. Um projecto que estará concluído até ao final do ano.








Posso dizer que já tive três experiências em relação à tão premiada (Por políticos obviamente) "ULS Matosinhos" que seriam no mínimo hilariantes, não fosse a sua gravidade.

Um dia tive de recorrer à urgência do Pedro Hispano com uma reacção alérgica, estive cerca de 4h à espera para ser atendido enquanto a cara se deformava devido a várias partes que iam inchando, nos pulsos e dobras dos braços também me apareciam umas borbulhas enormes acompanhadas de imensa comichão. No entanto ao fim desse tempo ainda não tinha sido atendido, desisti e fui ao S. João onde fui tratado de imediato. Passados uns tempos, chegou-me por correio a conta da consulta que não tive.

Outra vez, fui ao Centro de Saúde à consulta de SASU, cheguei ainda não eram 18h com o meu filho (na altura com cerca de 1 mês) cheio de febre. A resposta da administrativa que me atendeu, foi que tinha que esperar pelas 20h para haver mudança de equipa, isto porque o médico (que andava lá a passear a fazer horas) já tinha dado as 25 consultas, número máximo diário. Ridículo no mínimo, um médico supostamente em atendimento a casos urgentes e emergentes, terminar de dar consultas 2h antes de ser substituído. Independentemente do número de doentes que tenha consultado antes.

Por fim a mais grave e que já vi repetida várias vezes. As senhoras administrativas (certamente pretendentes a inspectoras do SEF*) no Centro de Saúde de Matosinhos, pedirem os documentos a cidadãos estrangeiros e dizerem que estando ilegais não podem ser consultados. Isto é grave e ilegal porque todo o cidadão estrangeiro, tem direito a assistência médica em Portugal seja qual for a sua situação no país.

Haja verdade nas avaliações e consultem os utentes. Como podem andar os Srs. Políticos sempre a premiar uma Unidade de Saúde que de exemplo, só servirá para o que NÃO SE DEVE FAZER?

* SEF = Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

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