CMM, CEPSA e LSC por José Castro

Acho engraçado que depois de isto, isto e isto também. Os tão afamados bloggers que tanto versam sobre o concelho ainda não tenham pautado sobre
isto. Nem comento mais a parcial imprensa que se cala ao subsídio, à publicidade, e ao chorudo cheque mensal. Mas a sociedade civil tem o direito de saber e o dever de divulgar estes casos, que se não são de polícia estão breves de o ser. Ou seja:


1. Perdoam-se 17 milhões de euros à CEPSA,
2. Negoceiam-se 8 milhões para "mecenato" (não se sabe bem o que se faz ao resto).
3. Doa-se aqui ao Leixões, ali ao FC do Tacho, e acolá à Associação do Tinto e liquidam-se uns e outros favores, eleitorais religiosos, familiares, etc...(para informação óbvia, por exemplo, o vice-presidente da Câmara Nuno Oliveira é filho do presidente do Leixões Carlos Oliveira, que por acaso está a passar por uma crise financeira e corre o risco de fechar portas)
4. Faz-se prova pública dessa doação e nada se diz... É certo que já se chamou saco-azul por menos. E é sabido que a politica não anda de braço dado com os bons costumes. Mas isto é demais! Apesar das nossas divergências de opinião, conflitos de conteúdo e de reflexões profissionais, que em nada se ocupam da esfera pessoal, exige-se que se faça disto publicação, em respeito a todos os matosinhenses. Concluindo, isto((http://jornal.publico.clix.pt/noticia/10-12-2009/acordo-com-cepsa-satisfaz-guilherme-pinto-18384131.htm) é bem verdade!


Recebido por email de José Castro

Só posso referir que estou de acordo com este leitor que escreveu o texto em quase tudo o que refere. Como leixonense quero o melhor para o meu clube, mas esse melhor não pode ser à custa da população de Matosinhos perder (ainda mais) qualidade de vida.

Peço desculpa por só agora publicar o email, mas ultimamente estou totalmente afastado do blogue e nem vejo regularmente a sua caixa de email. A descrença em Matosinhos tomou em mim uma importância tal que me impede de escrever sobre a minha terra, outrora de poetas, embaixadores, pintores, escultores, arquitectos, de tertúlias, de exposições, de luz, cultura e liberdade. Deu hoje lugar a uma terra de silêncios, medos, bufos, esmolas e acima de tudo, acéfala.

Matosinhos parou, como tal, regride a cada dia porque os outros não param e continuam a evoluir. Mas os matosinhenses assim o decidiram em eleições, oficial e supostamente democráticas e também dizem que livres...

Abraço